Diário gamer #1: Trolado por Megaman (+ códigos), humilhado por Nights...

"Querido diário.."(hehehe)

O ultimo dia 17 foi um dia de muita nostalgia para mim!

Ok, acabou a galhofa que o assunto é sério. ou não.Vamos testar um tipo de post (ainda) mais descontraído falando de besteiras coisas que aconteceram no meu dia-a-dia gamístico, sem compromisso com veracidade dos fatos e principalmente correção ortográfica!XD

Conforme prometido, a Capcom lançou o aguardado Street Fighter x Megaman que prontamente baixei. O Hype era altíssimo pois a idéia de misturar personagens de franquias diferentes é algo que me agrada bastante. Recentemente corri atrás de uma cópia de Ape Escape 3 só porque descobri que tem um mini game especial que mistura Metal Gear aos macaquinhos do game. Ainda comprarei Shin Megami Tensei Nocturne só pra poder jogar com o Dante (de Devil May Cry) e por ai vai. Poder jogar um game nos moldes dos Megamans antigos enfrentando personagens de Street Fighter ao invés dos robot masters normais me deixou maluco. Mesmo reconhecendo que não tenho coordenação motora nem controle emocional pra encarar um Megaman no estilo antigo, mas mesmo assim!hehe.

Os 8 chefes iniciais. Vencendo-os enfrenta Balrog e Vega, para então seguir ao ultimo estágio onde Bison (e talvez mais alguém) o espera.

Mas a alegria durou pouco: por algum motivo bizarro, o jogo rodou com um framerate terrível no meu modesto PC. O que é estranho já que apesar de ser das Casas Bahia, a VGA e o processador rodam jogos da Unreal Engine 3 como Mass Effect tranquilamente. Não esperava que um jogo com visual 8-bit tivesse tanta dificuldade. 

Aparentemente não fui o único a ter o problema, mas como é um jogo feito por fã, o suporte da Capcom provavelmente não vai ajudar muito. Aliás, passada a empolgação com a iniciativa da empresa em apoiar um fã-game e lança-lo oficialmente em vez de caçar o autor e proibir o lançamento do jogo como aconteceu com os fã-games baseados em Chrono Trigger e Streets of Rage, fiquei um pouco #chatiadu pela falta de polimento o game. Dá pra perceber que se trata de um game amador.
Aparentemente a única coisa que a Capcom fez foi incentivar o autor a terminar o trabalho. Não se tem menus, cenas de abertura ou história. Tudo é muito espartano e direto, incluindo a característica clássica de jogos não-comerciais onde um toque na tecla ESC  encerra o programa SEM AVISO. Algo péssimo em um game sem nenhum tipo de saves ou passwords.
Ok, "querem resgatar o feeling dos primeiros jogos" mas custava colocar um menuzinho e pedir pra confirmar se que sair do jogo ao apertar ESC?

Tirando essas reclamações e a falta de otimização que causou o problema de velocidade no meu PC, o negócio é muito bom. A falta de saves obriga a terminar numa sentada, mas em compensação as fases são bem mais curtas que os jogos normais e ele é levemente mais fácil que qualquer outro jogo da série. Os cenários são muito legais com muitas referências aos cenários do personagem no jogo original, as músicas são versões em chiptune dos temas clássicos de Street Fighter 2 e os boses são fantásticos. Todos tem seus golpes principais e ainda ultra combos. Muito divertido. Uma pena que fique injogável em vários momentos pra mim devido ao modo slowmo involuntário,  mas mesmo assim estou tentando.
Ah sim, uma coisa memorável do jogo: tem muitos easter eggs e segredos bacanas. Seguem alguns já encontrados:

• Jogar com Megaman sem capacete: Pra jogar com o Azulzinho sem seu capacete é só inserir o código na tela de seleção de bosses: Coloque o cursor em Ryu, pressione o botão de tiro (padrão tecla "K") e sem soltar pressione DIREITA 3 vezes, ESQUERDA 1 vez. Se quiser retornar o capacete basta repetir o código. Não ajuda em nada mas é um easter egg legal.^^

• Hadouken manual: Na tela de título segure os botões de tiro e pulo (padrão "k" e "L")por 5-6 segundos até ouvir um barulho diferente. Quando iniciar o jogo poderar usar o Hadouken manualmente com o clássico comando baixo+frente+tiro sem precisar derrotar o Ryu!

• Vidas infinitas fáceis: No estágio da Chun-li, de longe o mais fácil de todos, dá pra farmar quantas vidas você quiser (algo muito útil já que ao perder suas vidas o jogador é obrigado a refazer todo o estágio onde estiver, mesmo que tenha morrido no Boss): Mais ou menos na metade do estágio tem um prédio com 3 andares sendo que no nível do chão ficam aparecendo inimigos numa espécie de skate sem parar, ao final desse caminho tem uma vida extra. Se você ficar atirando neles sem parar eventualmente eles droparão uma vida, basta descer a buster neles sem pena que muitas vidas aparecerão..

• Tema do Guile: Guile não está presente no jogo, o que é uma pena, mas sua icônica música tema sim! Em qualquer fase, pause o jogo pressione o botão de pulo (padrão "L") e faça a sequencia: cima, baixo, baixo, baixo (padrão: W,D,D,D) e a música será automaticamente substituida pelo tema do Guile.Repita o código se quiser desfazer.

• Lutar com o boss secreto, que não poderia ser outro senão nosso amigo Akuma: "Basta" vencer 3  bosses com Perfect (não levando nenhum hit-difícil demais pra mimU_U) que ele aparecerá na luta final e te desafiará.

No mesmo dia 17 fui pego de surpresa pelo lançamento da versão HD do Clássico supremo de SEGA Saturn: Nights: Into Dreams, por meros R$ 17,00. Não resisti ao impulso consumista e comprei imediatamente esse game que tanto desejei jogar em 1996, mas tive de me contentar apenas com matérias nas revistas que lia. Cara, que alegria voar com o arlequim mágico, só estranhei a facilidade do game. Pra quem não conhece, em Nights você controla duas crianças, Elliot e Claris que juntas são as únicas que podem entrar no mundo dos sonhos e libertar Nights que por sua vez é o único ser capaz de libertar Nightopia dos seres do pesadelo. O gameplay de cada fase se resume a 4 trechos (mares) de voo cronometrado cujo objetivo em cada um é coletar 20 globos azuis  que permitem destruir os monstros que capturaram os sentimentos das pessoas chamados no jogo de Ideyas. Recuperando as 4 ideyas de cada fase, Nights consegue avançar até o pesadelo e enfrentar o boss do nível. Muito simples e divertido. 

O detalhe é que em cada volta o jogo avalia seu desempenho e lhe dá uma nota indo de A a F. 

Para conseguir desbloquear a ultima fase de cada personagem é preciso obter um rank mínimo "C" em todas as anteriores.Acontece que eu sou muito ruim!! Rank C é o melhor que consigo e tem três, TRÊS malditas fases em que não consigo esse maldito rank de jeito nenhum! Passei o dia tentando e nada...acho que estou fazendo algo errado. Obviamente estou fazendo algo errado,na verdade ainda não entendi quais os critérios dde avaliação para essa pontuação, e já estou de saco cheio! Puxa, estava tão contente...não podia ser um jogo relax zerável por qualquer debil mental em menos de uma hora? Eu adoraria se fosse assim!hehe
O sistema de avaliação é muito cruel, um erro no ultimo percurso e o rank decresce. Quando termina a fase tem que vencer o irritante boss da maneira mais rápida possível senão o rank decresce  e falhar tem que repetir tudo U_U. Tive um pesadelo com esse jogo hoje ¬¬

Mas falando sério, o remake (que suspeito ser um port da versão PS2) ficou muito bom. Os gráficos tiveram uma boa maquiada e a mecânica de voo do Nights ainda é muito legal. Apenas a movimentação do Elliot e da Claris que ainda está tosca, mas dá pra relavar. O game foi um dos primeiros jogos a usar cenários em 3D de maneira eficiente. Não tinha a liberdade de um ario 64, mas foi revolucionário. Nesta versão é possível jogar com os gráficos originais e ainda dá pra desbloquear o, inédito no ocidente, Christmas Nights, versão especial do jogo lançada com o Saturn no Japão apenas que tinha 2 níveis do jogo tematizado com visuais natalinos. É um bônus bem legal pra quem é fã. Ainda é um jogo maravilhoso. 

Please SEGA, façam isso com Shemue!!!