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quinta-feira, 29 de março de 2012

Jogando: Persona 4

Finalmente, depois de meses de relutância aguardando uma queda de preço (que pelo visto não acontecerá tão cedo),  resolvi esquecer a cota  mensal para games, e arrematei uma cópia de Persona 4, ultimo game da série (e grande RPG) a ser lançado para meu querido PS2 em 2008. O jogo que conseguiu melhorar praticamente todos os aspectos de sucesso do seu antecessor e é tido por muitos como melhor game da série.Acho que valeu a pena!^^
Caso não saiba, Persona é um "spin-off" da famosa (no Japão) franquia Shin Megami Tensei, que mistura RPG de turnos tradicional, coleção de monstros a lá Pokemon e uma forte ênfase nos relacionamentos entre os personagens de uma forma parecida com os popularíssimos (no Japão, claro) "date sims".
Essa "turminha do barulho" se mete em altas aventuras televisivas no game...

O enredo se passa na pequena e fictícia cidade japonesa de Inaba, lugar que será o lar do protagonista nomeado pelo jogador  (Apesar de ser chamado de Souji Seta no mangá e Narukami Yu no anime) durante o ano em que se passa o jogo. Curiosamente, pouco após a chegada do seu personagem, estranhos assassinatos começam a acontecer na cidade e ao investigar juntamente com seus novos amigos de escola, ele descobre que tais mortes estão de alguma forma conectados a um programa de TV chamado "Midnight Channel". Eles descobrem também que são os únicos a  possuir a habilidade de entrar na televisão e invocar seres conhecidos como "Personas" que seriam uma manifestação física da personalidade deles, sendo os únicos que podem impedir novas mortes e descobrir quem está por trás dos assassinatos. Nesse meio tempo, o personagem precisa frequentar a escola, trabalhar e  explorar a cidade para criar vínculos de amizade com o maior número de pessoas possível pois só dessa maneira pode evoluir as suas Personas. Se você leu o meu post Sobre Persona 3 já deve ter uma idéia de como funciona.


Uma das novidades legais dessa versão é a possibilidade de controlar as ações de seus companheiros durante as batalhas, coisa que era controlada pela AI no jogo anterior, o que dá mais autonomia ao jogador nos combates. Falando nas batalhas, elas funcionam da mesma maneira que em seu antecessor: com pequenas diferenas: ao invés da imensa torre Tartarus de Persona 3, ao adentrar no mundo da TV, o grupo é guiado pelo misterioso-porém-simpático urso Teddy (ou Kuma no Japão) para a dungeon que representa a prisão da vítima atualmente presa no programa e tem que avançar até a sala aonde ela está e derrotar o boss antes que a névoa tome conta do lugar, senão é game over.Os inimigos são visíveis no cenário e dependendo da forma em que você os aborda, pode ter vantagens ou penalidades: se acerta-lo pelas costas, por exemplo, terá a iniciativa no combate. O sistema de batalha é em turno e baseado em força e fraqueza: todo personagem, tanto os seus como os inimigos possuem pelo menos uma fraqueza a um determinado elemento ou tipo de ataque. Caso seja atingido por esse ataque específico, ele cai e fica vulnerável e o atacante ganha mais um turno. Se todo o grupo for derrubado, pode-se usar o "All Atack", um ataque em que todos os personagens da sua equipe avançam para bater nos inimigos ao mesmo tempo causando muito dano (e uma animação engraçadinha). Isso torna os combates bastante estratégicos e dinâmicos. 
Outra característica bacana é o aspecto "coleção de monstros", já que seu personagem tem a capacidade de adquirir mais de uma centena de personas diferentes, sendo conquistados ao se derrotar os inimigos ou através de um sistema de fusão.A diferença é que ao invés de bichinhos fofinhos, as personas são baseadas em entidades de várias religiões, demônios e criaturas mitológicas num saladão, as vezes meio assombroso. Acredite, é viciante!
Dessa vez não é necessário atirar na cabeça com uma arma especial para ativar as Personas. Melhor para os personagens (e jogadores com pais ou parentes impressionáveis^^)

Mas isso já havia no 3º game. As novidades incluem personas inéditas, a possibilidade de trabalhar nas horas vagas e novos relacionamentos, chamados no game de "Social links". Os personagens como sempre são muito carismáticos (é impossível não gostar da pequena Nanako), sendo Difícil não se identíficar com nenhum colega do grupo ou NPC. Falando em personagens, uma diferença interessante entre Persona 4 e seus antecessores é que mesmo com o plot de assassinatos em mundos bizarros dentro de televisores, o clima em geral é bem mais alegre e colorido, tendo um foco muito maior nos sentimentos dos jovens "persona users".
Infelizmente ainda não pude jogar muito o game, acabei de resgatar a Yukiko, 4ª integrante do grupo de personagens principais, mas já é sensacional de cara, mesmo não havendo evolução significativa nos gráficos. Ah, assim como em Persona 3, este também vem com um CD contendo a OST "moderninha" característica da série.
Bem, Persona 4 não é cultuado a toa, o game é fantástico e ainda perfeitamente jogável mesmo na geração atual. A fama do game é tanta que a Atlus lançou non Japão um mangá e recentemente, veja só, 3 anos depois, um anime que segue o enredo do jogo a risca. A animação é excelente, vale muito a pena, tanto pra fã do game, como de animes em geral. Além disso, o jogo terá uma versão para o novíssimo console portátil da Sony, PS Vita e um promissor game de luta frenético feito em parceria com a Arc System Works, mesma criadora das séries Guilty Gear e BlazBlue em 2012. Não é qualquer jogo que consegue criar tantas ramificações anos depois de lançado não?  
Bem, o que posso dizer? Jogue, leia ou assista que é muito bom! Agora dá licença que preciso solucionar u mistério televisivo!

Anime:

Trailer de Persona 4 the Golden (PS Vita):


Trailer de Persona 4: Arena

Persona 4 (site oficial): http://www.atlus.com/persona4/

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