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sábado, 9 de abril de 2011

Kingdom Hearts 2 - Review (PS2)

Kingdom Hearts 2 – A salada Disney-Square em sua melhor fase!

Como fã da série Final Fantasy, (bem como qualquer outro RPG vindo da Square-Enix na era PSone) e dos filmes da Disney (pelo menos os antigos), tive um “explosão de cabeça” quando vi pela primeira vez uma matéria sobre o game Kingdom Hearts, que marcava justamente a união destas duas gigantes em um game misturando personagens de Final Fantasy com
os de vários longa-metragens famosos do estúdio americano como Aladim, A bela e a Fera e A pequena Sereia etc, mas como não tinha um PS2, (nem um GBA, Nintendo DS ou um PSP posteriormente¬¬) passei esse tempo todo sem poder jogar nenhum game da franquia, que como todo título de sucesso já rendeu várias continuações, uma saga bem complexa (apesar de meio infantil), e todo tipo de produto que possa ser vendido, claro.


Na verdade, cheguei a jogar um pouco de KH: Chain of memories para Game Boy Advance, mas era uma versão japonesa não-oficial para computador (leia-se: emulação pirata), mas como estava em japonês não entendi bulhufas e decidi largar pela metade. Agora, em posse de um PS2, finalmente pude entrar pra valer no(s) mundos(s) do protagonista mirim Sora e seus parceiros animados Pateta e Donald, começando pelo final, já que o primeiro game que consegui foi Kingdom Hearts 2, cronologicamente, a parte final da história. Como era de se esperar fiquei bastante perdido no começo, razoalvelmente perdido no meio e com várias dúvidas no final (que dá margem a uma continuação pra variar), mas isso não me impediu de me divertir a beça com um RPG de ação frenética e clima bastante diferente do que se vê usualmente.Certamente pela influência “Disney”, o jogo foge do usual com gráficos bastante coloridos e clima de desenho animado, o que causa um pouco de estranheza a fans de RPG’s habituais, normalmente carregados de misticismo e temáticas sombrias, no entanto KH não foge dos clichês do gênero com uma história épica e cheia de reviravoltas (até de mais as vezes) que o segundo jogo não se esforça nem um pouco para explicar ao jogador. 

HK 2 traz de volta o herói-mirim-agora-adolescente Sora, o escolhido pela Keyblade (uma espada em forma de chave, capar de abrir passagens entre mundos diferentes) como seu portador junto a seus amigos  guerreiros do “Disney World” (literalmente neste caso) Pateta e Donald para ajudar o Rei Mickey a controlar o distúrbio na força (hehe) que está causando colapso entre vários mundos diferentes. Se der tempo o garoto precisa encontrar seus amigos Kairi e Riku que desapareceram na bagunça além de encarar um misterioso grupo de encapuzados chamados de Organization XIII que está tentando dominar o “Kingdom Hearts”, além de esconderem vários segredos acerca de Sora.
Neste game descobre-se mais acerca dos Heartless e dos “nobodies”, representações do corpo e alma deixados por um indivíduo quando se torna um heartless (não me peça pra explicar essa bagunça¬¬). 


Para minha surpresa, o jogo não começa com Sora, Donald e Pateta, mas sim com um garoto chamado Roxas, que é incrivelmente parecido com o protagonista original que vive em um mundo chamado Twilight Town com seus amigos tranquilamente até começar a ter pesadelos que parecem lembranças de Sora dos eventos do primeiro jogo (e de Chain of memories para GBA/PS2) além de ser perseguido por estranhas criaturas brancas. Depois de mais de uma hora de jogo, Roxas descobre que é o “nobody” de Sora, e havia sido integrante da Organization XIII até se rebelar ser aprisionado sendo colocado em um mundo de simulação para que Naminé (a nobodie de Kairi) reconstrua as memórias de Sora, que até então encontrava-se em hibernação depois dos eventos de Chain of Memories. 


Resumindo: se o jogador não jogou este KH e KH: CoM fica boiando esse tempo todo e possível mente no restante do jogo também, já que as referências aos jogos anteriores é constante. Quando Roxas encontra Sora, este desperta e a aventura começa de verdade, já que o trio de heróis deve partir em uma nova jornada pelos mundos do 1º game e por vários novos e inusitadamente legais como os de Piratas do Caribe e Tron embusca do Rei Mickey, Riku e Kairi que ainda estão desaparecidos.


Bem, o game tem a excelência gráfica costumeira nos títulos “top” da Square-enix e é muito bonito com modelos extremamente bem-feitos e ambientação perfeita em cada mundo visitado. A jogabilidade “Action RPG” lembra uma mistura de Zelda com Devil May Cry, já que Sora pode desferir combos extremamente rápidos com sua Keyblade tanto em terra quanto no ar, é bem legal, mas é também faz parte de um dos maiores defeitos do game: a câmera. Os personagens se movimentam muito rápido e é difícil movimentar a câmera com o analógico ao mesmo tempo em que tenta se desferir um combo aéreo. Existe uma mira que trava nos inimigos como em Zelda OoT, mas ao contrário do clássico da Nintendo, ela não faz a câmera se mova em direção ao alvo automaticamente e termina não resolvendo muita coisa. Infelizmente o problema é herdado do jogo original e permanece por todos os jogos da série. Se você conseguir superar o começo lento e a câmera falha, tem um baita RPG para explorar. Apesar da história principal não ser tão longa como outros RPG’s japoneses (em média 30 horas), o jogo tem uma infinidade de extras como dezenas de minigames, as seções “Shoot’em up” com as navinhas “Gummie” bem legais, criação de itens, batalhas no coliseum do mundo de Hercules (que agora são no Underworld), e localidades para se explorar ao máximo afim de completar o diário de Jimmy Cricket e habilitar o final secreto.Isso sem mencionar a perversa batalha opcional contra o vilão favorito dos fãs de FF: Sephiroth, que é MUITO mais forte que o ultimo chefe e é bem difícil de ser derrotado em níveis menores que 80.
Para concluir, KH 2 é um RPG extremamente divertido que traz um gostinho especial para aqueles que cresceram vendo desenhos da Disney e apesar do apelo infantil não deve nada a nenhuma outra superprodução do gênero. A história é bastante confusa pra quem não é iniciado, mas vale a pena mesmo que seja só pra lutar ao lado de figuras como Simba, Aladim, Tron e Jack Sparrow. Se você gosta de RPG, de Final Fantasy e da Disney, KH é peça obrigatória em sua coleção.

O melhor:
  • Incrível modo como mundos tão diferentes se misturam no game;
  • Personagens muito bem modelados;
  • Sistema de batalha divertido e empolgante, apesar da câmera não ajudar muito;
  • Fator replay alto, com muitos minigames
O pior:
  • Apelo infantil;
  • Bugs nos gráficos e câmera;
  • Bastante fácil e curto se comparado a outros RPG's da Square;
Nota: 8,5

Se se interessar e puder, recomendo que jogue na ordem certa, assim dá pra entender a história. A cronologia é esta até agora:

-KingdomHearts: Birth by Sleep (PSP –Narra as aventuras de 3 portadores da Keyblade, Terra, Ventus e Aqua 10 anos antes do game original)


-KingdomHerts: Chain of Memories (GBA, posteriormente recebeu um remake bacanudo em 3D                        par a PS2 no pacote)

-KingdomHearts 358/2 days (Nintendo DS - conta o que aconteceu com Roxas no período em que Sora estava em himbernação)

-KingdomHearts 2 (PS2)

-Kingdom Hearts: RE: Coded (remake para Nintendo DS de um jogo lançado pra celular no Japão. Conta uma história paralela situada após os eventos de KH 2).

 
Quanto a mim, continuo treinando para encarar Sephiroth sem morrer nos primeiros 15 segundos...

5 comentários:

  1. sephiroth ñ é dificil ,apenas faça o seguinte:equipe sora somente com hi-potions e as poçoes para voltar os hp.Primeiro lute sem usar o hp,quando ele começar a fazer poderes,como as paredes de fogo e aquelas bolas negras,use quantas vezes possiveis o ataque trio.

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  2. tks pelas dicas mano.
    Consegui passar dele poucos dias depois que escrevi este post, mas mesmo "na manha" só consegui derrota-lo mesmo com nível 90 XD.
    Cheguei a deixar ele com HP no critical em nível 65 com aquela keyblade que se ganha no Hades cup (com combo infinito) mas como ela não dava o golpe final, nunca matava...só depois me toquei.
    Realmente ele não é difícil assim. Mas eu sou ruim mesmo.Hehe.

    Valeu pelo comment.^^

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  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  4. "Apelo Infantil" e Comparar com os outros jogos da Square foi coisa de falta de profissionalismo porque o jogo é voltado a um publico infantil mesmo, mas só que oque acontece que outros se interessaram tbm Noob.

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    1. Não entendi muita coisa do seu comentário, mas. Os dois pontos são relevantes. O game realmente tem um apelo infantil que o distancia muito dos jogos tradicionais da S-E. Você queria que comparasse com os jogos da Capcom?^^

      De qualquer maneira obrigado pela visita e comentário prophiçional que fez.

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