Enquanto olhava as novidades na loja do Steam hoje, que deu grande destaque ao lançamento de vários MMO's Free-to-play, me deparei com este inusitado game, lançado sem muito alarde e totalmente grátis: The Cat and the coup.
Trata-se um jogo independente definido pelos criadores, Peter Brinson e Kurosh ValaNejad, como um "documentary game" que se propõe a contar a história do Dr. Mohammad Mossadegh, o primeiro Primeiro Ministro eleito democraticamente no Iran que acabou deposto em um golpe patrocinado pela CIA e Inteligência Britânica em 1953 quando tentava nacionalizar todo território iraniano. Na época foi acusado de ser um ditador tirano pelo tal golpe.
O jogo conta os eventos mais marcantes da vida de Mohammad em ordem cronológica reversa, começando do momento de sua morte. No game que tem um visual surreal, inspirado em arte persa, o jogador controla o gato do Primeiro Ministro (daí o o título do game) deve descobrir em cada tela um "gatilho" para exibição de eventos que aparecem como se fossem lembranças do personagem.
O game tem alguns puzzles simples e visual incomparável, além de ser uma verdadeira aula de história, tratando de um tema praticamente desconhecido por aqui.
Uma experiência bastante diferente do que se vê nos games comerciais, mas sem dúvida muito gratificante. O redator do portal Indie Games Channel descreveu a experiência de jogar esse game como "encarnar Alice ao entrar na toca do coelho" no famoso conto de Lewis Caroll.
Não vejo forma melhor de descrever a sensação ao desbravar esse game.Jogue!-E veja como games, além de entretenimento e arte, podem sim ser uma ferramenta de aprendizado e até mesmo protesto.
Review completo (em inglês) no portal Indie Games Channel
Okay! O jogo até é bom tenho de admitir.O steam decidiu ter uam secção free to play com jogos que eu já jogava!(embora este desconhecesse)
ResponderExcluirOver and out
Jor123456
Pois é, também não conhecia ele não. Na verdade ele é um indie gratuito ultra-underground-com tendência a cult e não Free-2-play.
ResponderExcluirO jogo é mesmo muito bom. Uma viagem surreal, mas muito bacana pela vida do pobre Mohammad e mostra que games podem sim, ser uma manifestação de arte.