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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Review - Resident Evil Code: Veronica X (PS2)

You found “The RE code: veronica X review”. Take it? Yes – No

Resident Evil Code: Veronica foi o ultimo game (da série principal, não contando o remake do original nem RE 0 para Game Cube) antes da revolução/choque causada por RE 4 e é considerado por muitos fãs como o melhor jogo da franquia.
O título foi lançado inicialmente para o saudoso e prematuro console Dreamcast da SEGA e rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da plataforma. Anos depois recebeu um port para PS2 e Game Cube com algumas novidades como cenas em CG.
Apesar de não trazer nada de diferente na jogabilidade era o primeiro episódio a contar com gráficos totalmente poligonais e cutcenes com gráficos em tempo real que eram espetaculares na época.
Sua história dá continuação a saga focando desta vez nos irmãos Redfield, Chris, agente especial do S.T.A.R.S. team, sobrevivente do 1º game e Claire a corajosa irmã dele, sobrevivente dos eventos ocorridos em Raccon City no RE 2.


História 
Passando-se poucos meses após o 2º jogo, a história dá início com uma frustrada tentativa de Claire ao invadir  a base de operações da mega corporação Umbrella, em algum lugar da Europa onde acaba capturada (diga-se de passagem, era o mínimo que ela queria invadindo uma fortaleza completamente sozinha e empunhando apenas uma pistola...) e sendo levada a uma misteriosa ilha. Pouco depois de ser alojada em uma cela escura a garota percebe uma comoção estranha no lugar e é liberta pelo carcereiro que aparece gravemente ferido. Como o homem se nega a dar explicações do que está ocorrendo na ilha, resta a Claire sair e procurar respostas e uma maneira de voltar para casa, preferencialmente com seu irmão. Assim que sai da prisão a garota é apresentada a mais uma infestação zumbi, com direito a mortos vivos levantando das covas e tudo mais. A tal ilha era a residência da família Ashford, co-fundadora da Umbrella.Inc e servia como uma das bases de operação dos gêmeos Alfred e Alexia, últimos membros da família.
Alexia possuía um cérebro super dotado e se tornou uma das principais pesquisadoras no desenvolvimento de armas biológicas, mas sua sede de poder acabou levando-a a se voltar contra seus superiores e desenvolver uma variante muito mais perigosa que o vírus T do 1º game. De alguma maneira o vírus se espalha pela ilha contaminando quase todos os trabalhadores justamente quando Claire é mandada para lá, o que a força a bater de frente com a dupla de irmãos. No percurso ela recebe a ajuda de Steve Burnside, um jovem meio inconseqüente e metido a rebelde, mas muito corajoso, que também estava preso por lá. 

Jogabilidade

O jogo é dividido em 2 partes: na primeira, joga-se com Claire, e na segunda, com Chris que finalmente dava as caras no game, após seu desaparecimento em RE 1. Ao contrário deste, não dá pra peceber grande diferença entre os dois, já que ambos demoram bastante para morrer nesta versão, ao contrário do primeiro game, onde era claramente perceptível a diferença entre Chris e Jill em relação a danos: bastavam umas 3 mordidas de Zumbis para que a agente do S.T.A.R.S. morresse enquanto o rapaz agüentava muito mais Na verdade, em termos de jogabilidade, RE CV é idêntico a Re 3, a movimentação clássica, tipo “tanque de guerra” para os personagens, inventários que se expandiam, puzzles e baús para guardar itens. Tudo exatamente igual a qualquer título anterior, o que era ótimo para os fãs, apesar de muita gente detestar. Confesso que eu achava ótimo na época, mas quando foi jogar recentemente, acostumado com a jogabilidade menos “dura” de RE 4 mal conseguia me movimentar no game e demorei para re-acostumar. Infelizmente, apesar dos gráficos dos cenários serem poligonais e não pré-redenizados como nos antigos, ainda não era possível movimentar a câmera caso o jogador quisesse ver um palmo a frente, o que terminava sendo um problema também.


O enredo seguia o padrão dos jogos anteriores e era bem bacana, cheio de reviravoltas e personagens marcantes como o afetado Alfred Ashford e sua idolatria pela própria irmã. Na verdade o maior destaque do game, tirando os gráficos (que eram “A” novidade na época) era mesmo a sua história que realmente dava continuidade a saga (ao contrário de RE 3) e apontava para uma possível conclusão épica, coisa que infelizmente nunca foi mostrada, já que a chapa Capcom percebeu que tinha uma mina de ouro nas mãos e resolveu tirar o dinheiro dos fãs até não agüentar mais com seqüências de todo jeito possível, como faz com todas as suas franquias de sucesso por sinal...já que Resident Evil 4 seguiu por um caminho diferente saltando 6 anos no futuro e descaracterizou brutalmente o estilo do jogo na minha humilde opnião de fã xiita.Hehe

Gráficos 

Como acabei citando anteriormente, os gráficos eram um dos maiores destaques da versão original de RE CV para Dreamcast, mostrando toda a potência do console da SEGA. Pela primeira vez o game contava com gráficos totalmente em tempo real e a modelagem dos personagens era extremamente detalhada com direito a várias expressões faciais. A versão para PS2 manteve o padrão praticamente inalterado, acrescentando apenas algumas cenas em CG substituindo cutcenes que eram com gráficos do game no original.

Som

As musicas do game são bem feitas, com aquele climão sinistro de filme de terror B e temas clássicos como o inconfundível alívio das salas de save. Como todo RE, o áudio era de extrema importância pois os característicos grunidos e gritos dos zumbis eram a única forma de prever a proximidade e localização de inimigos em uma área já que a câmera intencionalmente não te deixava ver muito a frente. As dublagens mantinham o bom padrão canastrão dos títulos anteriores e combinavam bem com a personalidade de cada personagem.

Replay

Além do modo normal, o jogo conta com o modo “battle game” como em RE 2, que se resume a partir de um ponto “A” até a saída enfrentando todos os monstros que encontrar antes que o tempo acabe. A diferença nesta versão é que os cenários são totalmente aleatórios (algo como a fase Nowhere de Silent Hill 1), num momento você está na mansão e ao passar pela porta já está na base do Alaska. De início é possível escolher apenas entre Claire e Chris, mas conforme se termina com cada personagem pode-se habilitar roupas extras e outros personagens como Steve e Wesker. Outra novidade em relação aos games anteriores era a possibilidade de jogar neste modo em primeira pessoa.

Como não achei nenhuma imagem do modo FPS de Code Veronica, veja uma da tenebrosa (literalmente) versão "Gun Survivor" como exemplo...

Além do Battle game o game contava com os extras básicos de todo RE como o sistema de notas baseadas no tempo e condições com que se terminou o game (quanto menos tempo e itens utilizar, melhor) que dava prêmios como armas secretas, roupas e munição infinita.

Considerações finais
Como ultimo game da série principal a seguir o estilo clássico da série (houve os episódios online da série “Outbreak”, mas não contam), Code Veronica fez jus ao nome da franquia e merecia uma continuação direta. Hoje em dia a jogabilidade é meio datada, principalmente se você conheceu a série pelo Resident Evil 4 (que pena...). Mas ainda vale a pena ser jogado e é peça essencial para qualquer coleção que se preze.
Não sei se foi porque estava desacostumado com os controles do game, mas joguei CV por esses dias e achei absurdamente difícil no começo. Já tinha consciência que não era lá tão bom em RE (apesar de ter conseguido rank S nos 3 primeiros games -com detonados- sem muitos traumas), mas não esperava levar uma nota "E" depois das 10 horas de jogatina desta vez...

Pontos fortes:
  • Gráficos sensacionais para a época
  • História muito interessante, cheia de reviravoltas
Pontos fracos
  • Jogabilidade lenta, com a clássica movimentação “tanque” para os personagens
  • Câmera fixa ainda atrapalha
Nota:8,5

Um comentário:

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